Durmo e acordo com palavras que não me abandonam! Os sonhos as trazem à tona, como se não pudesse deixar de tê-las. Não sei o que querem me dizer, talvez agora dividindo, você possa me ajudar.
São histórias, vividas ou não, mas que teimam em arder na consciência, viva, como se tudo acabasse amanhã. Freud, ah Freud, me traz embaralhadas notas e quer que eu as decifre para elas não me devorarem. Não! Palavras não me devoram.
Sou apenas um poeta, com licença poética pra viver a vida do jeito que vem. As palavras? Coloco-as em um banquete ao bel prazer dos que me acompanham, promovendo um socialismo de vocábulos, dividindo com o mundo os saberes e as verborragias que me sopra a alma.
Palavras livres doem, acariciam, encantam, aprisionam, frustram, e muitas vezes calam. Elas vão com o vento e chegam sem perguntar se podem. São livres, esporrentas, fáceis e engasgadas. Depende que quem as profana ou profere.
12/13/2006
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3 comentários:
Guetíssima,
Palavra,
não me encantas nem te ilude.
Te cancelo no meu sono ilegível,
que, mudo, é dexistência do profundo e é tudo.
À toa seguimos em frente.. "Pessoas felizes em busca da felicidade"
As palavras são nossas amigas. Mas, como todo amigo, às vezes nos faltam e vacilam em não ligar para a gente. Mas um dia elas aparecem de novo e você fica muito feliz com sua visita. Acalme-se. Elas vão voltar a te visitar.
Bjs,
Fábio Gil
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