12/31/2006

É natal!

Eu desejo que, em 2008, você tenha muiiitas histórias para contar. Isso mesmo, d-o-i-s-m-i-l-e-o-i-t-o. Não errei o ano não. As histórias são a marca do que vivemos e em 2007 eu quero que voce viva muiiito. Saia da inércia, viva, sinta, respire, contagie. Eu quero ouvir histórias: sejam elas tristes, engraçadas ou simplesmente histórias.

Sem essa de " Ano novo vida nova"!!!! Eu desejo a você um SIM à vida, à SUA vida. Essa mesma que já existe com todas as suas vivências, aprendizados, sofrimentos e alegrias. Faça um embrulho bem bonito e entregue a Papai Noel para que ele te dê de presente o pacote completo. A partir disso, voce vai temperando do jeito que quiser, pode até harmonizar com um bom vinho, brindar com um champagne ou até com uma simples água mineral se o dia for daqueles em que menos é mais.

Celebre, porque você está vivo e quem vive, tem histórias pra contar. Quando tiver seus netos, sente-os na sala de estar e comece pelas mais cabeludas, eles vão adorar! E, se por acaso você não vier a ter filhos ou netos, que as suas histórias possam servir de inspiração para os amigos. Para que você incentive eles a acordarem para a vida. Num curto prazo de tempo, numa mesa de bar, isso possa ser motivo de novas histórias!

12/13/2006

Palavras

Durmo e acordo com palavras que não me abandonam! Os sonhos as trazem à tona, como se não pudesse deixar de tê-las. Não sei o que querem me dizer, talvez agora dividindo, você possa me ajudar.

São histórias, vividas ou não, mas que teimam em arder na consciência, viva, como se tudo acabasse amanhã. Freud, ah Freud, me traz embaralhadas notas e quer que eu as decifre para elas não me devorarem. Não! Palavras não me devoram.

Sou apenas um poeta, com licença poética pra viver a vida do jeito que vem. As palavras? Coloco-as em um banquete ao bel prazer dos que me acompanham, promovendo um socialismo de vocábulos, dividindo com o mundo os saberes e as verborragias que me sopra a alma.

Palavras livres doem, acariciam, encantam, aprisionam, frustram, e muitas vezes calam. Elas vão com o vento e chegam sem perguntar se podem. São livres, esporrentas, fáceis e engasgadas. Depende que quem as profana ou profere.

mais uma vez, o tempo!

"O tempo é muito lento para os que esperam, muito rápido para os que têm medo, muito longo para os que lamentam, muito curto para os que festejam. Mas, para os que amam, o tempo é eternidade..."

(William Shakespeare)

12/12/2006

Tec tec

Tec, tec, tec, tec tec! teclando sem parar numa enfurecida noite de verão. É assim que vivo meus dias tentando passar sentimentos para um futuro papel. Queria poder parafrasear o poeta e dizer-me datilografando folhas e folhas que vão ao chão como se fossem pródigas de um outono sem fim, mas minhas folhas hoje não passam de uma tela de Lcd, e minhas palavras ficarão perdidas pelo universo virtual para os quaisquer que cruzam este sítio.

Sou daquelas que viveu de passado, presente e futuro e no momento que escrevo, quero o novo, o fervilhante, o instante que se perde junto ao tempo. O presente que paulatinamente vai se transformando em futuro e se torna passado como num piscar de olhos! Hei de aproveitar todos esses doces deleites de brincar com Horus, o senhor do tempo!

Tempo amigo, traiçoeiro, vilão, professor, vingador, tempo que traz histórias, cheiros, emoçoes, saudades! Ah tempo, tempo, tempo. Queria ter, ser, estar com voce o mais que pudesse. Não posso te ter, tenho que brincar com você. Mantenho-te livre temperando minha existência, num calor inevitável e inesgotável que me ascende a querer mais.

Tempo, tempo tempo! ai.......

12/03/2006

Presa à liberdade que foi concedida e amarrada nas rédias da vida, vamos tocando à galope as decisões cabidas.

ecologias

Hoje fala-se muito em ecologia. Há os que querem salvar o planeta. Há os que brigam pela água, baleia, florestas e pandas. Natureza? E a natureza humana - sob qual padrão ecológico vive? Escolhas? Quereres? Qual a escola ecológica devemos atacar primeiro - do homem ou da terra?

12/01/2006

É isso aí!

A triste espera pelo diletantismo diário em busca de um mundo melhor, me levam a crer que não há mais tempo para vaguear por ai. Vamos à luta, seja ela quel for, para fazer o que der ou vier pela nossa frente. Desesperar jamais. O mundo é assim: corporativo, cansativo, quantitativo.

Busco uma história qualitativa e, em torno de mim mesma acho brechas para aproveitá-la e amá-la. Os satélites de minha própria órbita trazem chuvas de orvalho que brotam nas entrelinhas da rotina.
 
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