1/29/2007

Participando o presente

O particípio do passado já nao faz parte do presente mais que perfeito.
Entre verbos e pronomes, vou acrescentando
uma pitada de sal nas pautas dos cadernos por onde escrevo.
Nada de pronomes possessivos, apenas as preposições eu, tu, eles
deselegantemente jogadas nas folhas de papel, como a vida nos ensinou.
Os advérbios de tempo deixo pra ti, não lido bem com eles.
Adjetivos e predicativos guardo nos plurais da minha vida, onde canto, danço e deito.
Qual é o sentido da sentença?
Deixar-te quieto para que possa interpretar o texto tal qual ele é:
Hermético, porque a vida quis assim!
Com linhas em branco porque o futuro a nós pertence.

Trem de Ferro

Vai trem de ferro levar minha alegria aos quatro cantos.
Pela estrada perfeita corro em busca de já sei o quê.
Vamos por ai correndo e cantando
a alegria de ser o que se pode ser

Vai trem de ferro levar minhas angústias pra terra do nunca
Lá ela há de encontrar o funeral que lhe caiba
com pompas e circunstâncias
Para que queira ficar na terra do nuncamais-volta-pra-cá

Vai trem de ferro levar meu coração
àquele moço que me espera em algum canto
Vem trem de ferro, traz ele pra mim.

1/06/2007

Frescor

Nas entrelinhas da vida, vou levando o frescor da juventude a alimentar o tempo que passa. Entre linhas, curvas e estradas, vamos brincando com as vivências, trazendo humor, saude, saudades para o dia-a-dia tão maçante e por vezes exaustivos.

Sacode

E o tempo passa, os anos correm e continuamos aí, levando a vida sem saber ao certo porquê. Que tal parar pra refletir qual é seu lugar no mundo e onde ele te levará? Isso torna a vida mais justa e aproveitável. Vamos nos unir e fazer uma grande gestalt. Levantar bandeiras de quereres e torná-los possíveis. Deixe de lado a pasmaceira e resignação de que a vida é assim mesmo e vamos construir o que quisermos dela!

Vou te dar um sacode! Levanta e tira essa poeira dos ombros, ela não te pertence. Seu passado tá ai na sua cara e o que você está fazendo dele? n-a-d-a. Finja que é um livro! leia e releia, veja o que foi feito e as histórias que ele conta. O que foi feito da sua vida valeram pra escrever a parte dois com sucesso editorial? Ou você dirá: ...a saga continua!?

Não quero lhe dizer dos amores que tive ou fazer-te crer que sei como se faz uma história, mas
digo que histórias só se fazem fazendo mesmo! Então, levante a bunda da cadeira e comece a escrever um destino pra você.
 
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